«Os ogres são como cebolas... Têm camadas... Eu tenho camadas... As cebolas têm camadas... Os ogres têm camadas!...»
Fácil de identificar, de onde eu roubei esta filosófica citação. Sim, nem mais.
Shrek tinha razão, aliás tinha e tem razão.
No entanto, não sendo eu um ogre, enquadro-me perfeitamente naquela citação.
- "Sim, sou feita de camadas!".
Há momentos da nossa vida, por diversas razões, que nós vamos (sem querer, ou não) criando barreiras.
Cria-se barreiras para: não sermos feridos, não sermos magoados, não termos que pensar em certas situações, não ter de sentir este ou aquele sentimento, não... tanta coisa.
Todos nós temos camadas, barreiras criadas para nos auto-protegermos. Há barreiras que se encontram mais à superfície, outras mais escondidas e estas só se mostram em raras ocasiões, ou podem mesmo nunca vir a ser mostradas, guardamos para nós mesmos.
O pior disto é quando tentam destruir estas nossas barreiras. Quando tentam entrar no nosso mundinho. Há barreiras fáceis de destruir, que afinal vemos que não têm utilidade nenhuma e agradecemos a pessoa x e a pessoa y pelo favor que nos fizeram.
Mas (e existe sempre um "mas"), existem as outras barreiras. As barreiras difíceis de destruir. Aquelas que foram construídas pela força do momento, as que foram construídas e que demoraram tempos a consolidar-se. As coisas aqui podem não correr assim tão bem.
Terei culpa em ter construído tanta barreira à minha volta? Talvez...
Foram úteis? Sem dúvida.
Mas, e agora o que fazer com elas?
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