22 de março de 2010

Continuação do post anterior - deixar uma marca

Tal como eu disse no post anterior aqui fica o desenvolvimento da minha questão de "deixar uma marca".

Deixar uma marca significa atingir um certo (re)conhecimento por parte de algumas das pessoas, isto é, eu própria saber que fiz algo bom mas as outras pessoas também o saberem. Não, não se trata de ser gabarolas ou de ser vaidosa, mas sim de deixar a tal marca para a posterioridade.

Tal como eu já disse há alguns amigos, eu não me vejo encaixada nesta sociedade, nos moldes em que ela se encontra e talvez venha daí este meu "problema" de querer ir mais além, de querer fazer mais e de não me contentar. Pode não vos fazer muito sentido, mas acreditem que chegar a esta conclusão foi muito clarificador para mim. Percebi que afinal não depende directamente do curso que eu tirar, esta minha "comichão" que já me acompanhava há algum tempo, que posso muito bem conjugar as duas coisas.

Porque a questão era sempre: "será que com esta profissão eu consigo fazer a diferença?" e como nunca chegava a conclusão alguma e como nunca encontrava o tal curso por onde seguir, acabei por ir com a corrente.

Agora saber e perceber como deixar esta marca é um outro assunto ainda por resolver.
Escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho - aquilo que se diz de ao longo do nosso trajecto de vida, termos que algures no tempo, realizar estas três tarefas seja a pista que preciso (ou não).

No fundo no fundo penso que a intenção de todos nós é deixarmos um legado, uma marca para o futuro. Só espero perceber qual é a minha.

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